Destaques do 2o. dia do Strategy Execution Summit 2013, realizado por Symnetics

Selecionamos algumas frases dos participantes dos painéis e palestras do segundo dia do Strategy Execution Summit*, realizado pela Symnetics:

Palestra de abertura: Economia Ecológica – O caminho para sustentabilidade.

Hugo Penteado – Economista-Chefe e Chefe de Investimentos Responsáveis do Banco Santander

• Economia Sustentável deve analisar processos previsíveis, reversíveis e neutros
• Organizações devem avaliar suas estratégias a partir da visão dos impactos globais de suas atividades; consumidores devem repensar suas prioridades para respeitar o meio ambiente. Ambos devem ter a visão de sustentabilidade para obtermos bons resultados no longo prazo.

Painel 2: Gestão da Estratégia em Associações, Federações e afins: benefícios do alinhamento estratégico em contextos complexos que envolvem múltiplas organizações.

José Cechin – Diretor Executivo da FenaSaude

Elizabeth de Carvalhaes – Presidente Executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa)

Osvaldo do Nascimento – Presidente da FenaPrevi

• ‪ Osvaldo do Nascimento: O marco estratégico fundamental da entidade é o foco no cidadão. Queremos dar transparência e assegurar o direito e a proteção do cidadão, mesmo que às vezes isso vá contra a prática de alguma empresa. Esse é um papel que as federações têm de fazer se necessário.
• José Cechin: No cenário de complexidade em que a federação se insere, definimos tratar dos assuntos que nos unem. Elegemos a comunicação como prioridade em nossa agenda, ou seja, o setor dizer o que está fazendo, como os planos de saúde se organizam e como entregam o dinheiro das pessoas. Outro ponto importante é o trabalho para simplificar e consolidar a regulamentação do setor, defendendo sempre a livre iniciativa. Priorizamos também a intensificação do relacionamento com os formuladores de políticas públicas.
• Elizabeth de Carvalhaes: Está em gestação uma nova associação que trabalhará 8,5 milhões de hectares de florestas (100% das reservas florestais no País)
• ‪ Osvaldo do Nascimento: Direcionamento da federação para o futuro passa por três pontos: globalização das empresas, mobilidade e redes sociais.
• ‪ Elizabeth de Carvalhaes: O mercado setorial tornou-se negociador. É mais fácil falar com associações do que com empresas. Vamos a Brasília para gerar negócios, resultados para as empresas, e para contribuir para uma maior competitividade do País. Estamos inseridos no business.
• ‪ Elizabeth de Carvalhaes: A associação tem função essencialmente estratégica, não operacional. A partir desse entendimento, percebemos a necessidade fundamental de criar um plano estratégico, plano de metas e orçamento.
• José Cechin – O planejamento estratégico das federações tem diferenças em relação ao das empresas: parte da identificação de uma base comum e de para onde se quer ir conjuntamente; abrange identificar o papel e o foco dos comitês de trabalho; a partir de um propósito claro, é possível fazer parcerias com outras associações para atuar em temas comuns.

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Painel 3: Liderança para Resultados.

Henning von Koss – Superintendente da Levorin

Alexandre Borges – Membro do Conselho de Administração da Cremer

Américo Leite de Almeida – Secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes

• Américo L. de Almeida: Usando a célebre frase do ex-ministro Delfim Netto, é necessário “despertar o espírito animal” dos trabalhadores do setor público com uma comunicação racional, que explique as justificativas das ações a serem realizadas, e que também mexa com o emocional, reforçando a ideia de contribuição com o progresso do País.
• ‪‪Henning von Koss: Estratégia: É fundamental criar uma estratégia para cada nível [hierárquico], fixar objetivos que estejam alinhados com as expectativas dos que participam da sua concretização.
• ‪Alexandre Borges: Estratégia: Não se consegue criar definição estratégica sem associá-la a um sonho, um propósito maior e coletivo. Uma construção bottom-up.
• ‪Henning von Koss: Se uma empresa tem valores, seus parceiros já ficam automaticamente delimitados. A crise não vem só do ambiente externo, mas da perda de certos motes por parte da empresa.
• ‪Alexandre Borges – Ética e valores são a condição básica para uma empresa operar no mercado e prosperar.

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‪‪Palestra Especial de Encerramento: Aprendizados da Excelência na Gestão da Estratégia.

Jorge Gerdau Johannpeter – Presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Governo Federal e presidente do Conselho de Administração da Gerdau

• ‪A governança dá o rumo, a meta, a cota de utopia a ser alcançada. A ferramenta mais simples para a governança é o Balanced Scorecard. Ele usa inteligência com simplicidade. Ele é a estratégia organizada.
• ‪Estratégia é um processo e processo gera economia e dinheiro.
• Na área de serviços, o domínio da gestão de processos é dez vezes mais importante do que na indústria. Na área de serviços, as coisas dependem da iniciativa das pessoas. O governo nada mais é do que um grande prestador de serviço, e de gestão não tem nada.
• ‪O processo dos processos é a governança, a estratégia. Sem isso, um líder não é suficiente.
• ‪A imaginação é fértil, idéias existem, mas o limite está na capacidade de execução, na competência tecnológica de sistemas de gestão.
• ‪Pode-se desenhar o melhor mapa estratégico do mundo, mas, para que ele se concretize, é preciso responder a duas perguntas: Quais são os processos críticos que asseguram que a meta será atingida? Esses processos estão robustos?
• ‪‪Para o sucesso de um mapa estratégico, é importante que ele seja cocriado por muitas pessoas na organização. É possível que um mapa seja construído por apenas algumas pessoas, mas, nesse caso, será muito mais difícil “vendê-lo” internamente.

* Fábio Cardo, com o apoio de Giovanna Carnio.