O jornal DCI publicou em 13/02/2017 uma matéria em seu caderno Legislação & Tributos com o perfil do nosso escritório Maluf-Geraigire-Bruno Advogados. A mesma está também disponível na edição online.
Confira:
Sócias do MGB conquistam pelo atendimento
Escritório chefiado por seis mulheres se destaca pela forma de trabalho diferenciada e planeja se consolidar na área de resoluções por arbitragem em 2017
São Paulo – Elas garantem que não têm nada contra os homens, mas a filosofia de atendimento, o perfil profissional e também um pouco do acaso acabou levando o MGB Advogados a ser um escritório com seis sócias mulheres e apenas quatro representantes do sexo masculino dentre 16 advogados.
Tudo isso em uma área ainda muito dominada pelos homens, que é o direito empresarial, com destaque para o segmento de mercado de capitais. Contudo, a sócia-fundadora Renata Maluf, conta que os clientes abandonam qualquer preconceito quando se deparam com o atendimento que recebem assim que colocam os pés no escritório. “A filosofia do MGB é criar um conforto para o cliente, longe da sisudez das grandes bancas”.
A também sócia-fundadora Flávia Geraigire, vai além: “aqui, o cliente não fica sem resposta quando liga no nosso telefone. Nós [as sócias] não fazemos só a mera coordenação, estamos envolvidas em todas as operações relevantes de quem nos procura”, garante.
Toda essa personalização e acompanhamento diário das demandas trouxe ao MGB uma extensa carteira de clientes de grande porte como empresas de aviação, conglomerados de comunicação, bancos, varejistas e companhias de transporte e logística. E mais do que do número de clientes, as sócias se orgulham de como conseguiram fidelizá-los. “Em 16 anos, só perdemos um cliente, porque ele estava mudando de área de atuação e não conseguia mais pagar pelo nosso serviço”, lembra Renata.
Em alguns casos, o cliente acaba ficando tão satisfeito que se apaixona pela filosofia da banca e acaba entrando para o escritório. Foi o que aconteceu com a advogada especializada em mercado financeiro, Mércia Bruno. “Eu entrei porque o escritório foi contratado por outra diretora do banco em que eu trabalhava. Quando eu decidi sair da instituição financeira, após 30 anos de atuação no mercado, eu me juntei a elas”, explica Mércia.
Perspectivas
Para as sócias, apesar da crise econômica provavelmente durar até 2018, as perspectivas são positivas. “Em momentos como o atual, criamos uma estrutura para gerenciar crises pessoais de acordo com a demanda da empresa”, afirma a sócia do tributário, Patricia Fudo. Ela acredita que 2017 será um ano de crescimento.
Renata, por sua vez, já estabeleceu uma nova meta para este ano: trabalhar mais com a resolução de conflitos por meio da arbitragem. “É um mercado com muito potencial no qual os nossos clientes estão bastante interessados”, ressalta. A arbitragem é bem conhecida por Mércia, uma vez que qualquer contrato com a Bovespa entra na Câmara Arbitral da Bolsa de Mercados e Futuros (BM&F). “É um dos setores em que a questão amadureceu muito”, expressa.
Ricardo Bomfim